“Esqueço-te e te reconheço na memória Dizer-te adeus entre prateadas estrelas Não escureceria esse meu olhar... Esse nosso querer que zombou das diferenças. Não trazer-te em mim...tatuado assim Na pele fremente e na alma crente Não dissiparia tuas voláteis presenças Nem calaria a voz da tua carícia em mim. Seduzir-te outras vezes com a rosada boca Não daria a dimensão do torpor e da essência Desse infinito querer azul sobre o ouro do Amor. Mas o marrom das terras do teu olho Faz parceria com a música dos meus pensamentos. Descrever esse Amor em versos desnudos e silentes É a única forma de expandir meu carinho no teu continente Assim, como que não se apaga, essa chama amorosa por si só se acende sempre.” KARINNA Karinna
Enviado por Karinna em 26/10/2008
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