“A sonoridade de um sentimento me despertou.
As palavras esboçadas pelo pintar do que não sou. A recôndita nudez da minha alma envergonha-se do pensar afoito. Conflitantes, em desencontros e retornos Minha razão e minha alma anuviam-se nessa constante luta de carências e desafetos. Desafetos do cingir das escolhas de cada um. Um olhar...sangria desatada de um sentir insensato sentido. Um beijo agudo...dolências libidinosas de um sorrir. Um toque imaginário...crença mística do que almejo reter. Um carinho abusado...descuido fatal de uma alma. Torvelinho de indecifráveis dúbias emoções Norteiam a lavoura do que não sou...do que não sei ser. Lacunas infinitas do meu ser... As dolências vaporosas desse sussurro vital da minha alma no ouvido trôpego da minha razão revivem meus sonhos quando mais falta senti deles. Juntar de calejadas mãos...percorrem essas um rosário sem fim,as preces das ladainhas litúrgicas das almas plenas de sentir. Tardio amanhecer ...ardido céu desse pensar sentido racional. Vãs tentativas de um azul céu noite. Intuito de atingir as pratas estrelas do sentimento. Permanece universal em mim a trama quase que sacrossanta da luta infinda da minha alma delirante e da minha chorosa razão, em derradeiro porvir. Lacunas de mim mesma...fragmentos de um tributo ao que ousadamente almejei sentir” KARINNA Karinna
Enviado por Karinna em 31/10/2008
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