“Tenho uma palavra sob a ardente calma da minha alma

Ando sobre ela e mesmo assim não amassa...não passa.

Enganando eras, metas e lucidez...súbita se mostra...transpassa.

Uma palavra como poema que ressurge do nada...e me esgarça

Sem imagens pré concebidas e vividas...quer guarida...laça.

Tenho uma palavra que floresce e ameaça.

Não regava...não notava...não provocava

E ela...sutil...acarinha meu sonho...torna-se alada.

Rompe a derme...solta o grito...e me indaga.

Não se decompõem...transpõe.

Sublime...ultrapassa o encontro...torna-se tesouro.

Desfragmentada sai-me pelos poros desejosos

Em versos, antes obscuros...agora reluzentes de ouro

Amor é sempre essa palavra...

KARINNA

POESIA  ONLINE
01/11/2008.

MOTE: PALAVRA
PROPOSTO POR: ERITANIA BRUNORO