Meu verso...esse meu solene, magoado e ditado verso
Voraz...consumido por um hoje estranho
Em rajadas de um azulado ontem
Talvez retorne num futuro prostrado.
Seu obscuro timbre destoa
Entre a partitura de um dolorido agora
E do espectro de um curador amanhã.
No cordel das vozes entediantes
Entre turmalinas,opalas e ametistas
Cravejado de dores laceradas
Tomado de pseudos alegrias incontidas.
Singrando vai a balsa das veracidades do meu pensar
Do meu verso...nostálgico sentimento.
Verso meu...constante e puro deleitar.
Todavia a candura e a fé...  sinceras singelezas
Da existência de um aprendiz e leigo coração
Imperfeito na perfeição de ser...imperfeitas belezas.
Consomem os dias de um voluptuoso ontem
As horas de um errante hoje
Os minutos de um migrante e novo amanhã.
____KARINNA____