___________, dezembro de 2008. Meu Amado... Responda-me se tu puderes... de onde virá essa gana em escrever-te? Ansiar-te é como modelar sonhos que nunca adormecem, Cantar-te é beber água límpida da vertente donde vieste. Escrevo-te como se morasse em tua aguerrida alma Mesmo que não te alcance em teus caminhos Que meus versos não te toquem, não te aproximam. Mas há essa saudade amorosa em meus ombros E os dedos enchem-se da emoção da tua existência Os lábios em lilás acordam o desejo da tua presença. E no abraçar-te assim... na utopia dos abraços Essa saudade do que não tenho me invade Quando tua fronte guerreira no meu pensar faz claridade. Como então não escrever-te do meu desejo que te aguarda Do meu carinho que te chama e sussurra em tua alma? E nessa vigília infinda do meu querer te querer Sempre despede-se a tristeza do meu olhar E no regaço morno da alegria acorda o som glorioso de te amar. Nessas noites desejosas de ti as estrelas me buscam Os beijos das minhas palavras pousam no teu peito E a Lua...essa sombreada de amores Na curva crescente... prostra-se em uma prece reverente Na busca de um próximo encontro nosso, a Lua e a Vida espelham-se crentes. Eu te amo. KARINNA. Karinna
Enviado por Karinna em 21/12/2008
Alterado em 21/12/2008 |