*Despedaça-me*
Quero teu olhar me repartindo De desejo doido me descobrindo Descasca-me as rendas negras do meu ávido corpo Que eu te direi quem és de fato, num morno sopro. Repartida em incendiados pedaços Abraso-te inteiro, minha pele de mel no teu tato. Busca-me assim com teus lábios de canela Une minhas curvas e derrapa nelas... E na junção gozosa dos contornos, sem retoques Descubro-te sensível e volátil aos meus toques. Despedaçados em amor nos reinventamos As juras da paixão em uníssono cantamos... Despedaça-me enfim, que eu de Amor te despedaço em mim. Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 01/06/2009
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