Profana.*
Desejosa e profana, espero-te sempre assim Macia e nacarada, em meio a confusas rezas Sortilégios de amor lanças-me com tuas carícias Estranho terço em tuas ardentes mãos carregas. Centelha essa que sempre me ateias um dourado fogo Em ritos da libido sedentos e afoitos brindamos Tentação em vermelho sol, me descascas as vestes Morangos de sumo dulcíssimo juntos devoramos. Tomas-me, abres-me e debulhas-me feito trigo Sou sementes de girassóis em tuas fecundas mãos Sinto puxar o ar em meus mais secretos esconderijos Nos ventos sopras então os versos da libido... Insana minha pele tonaliza-se e une-se ao teu carinho Macia boca soletra em alto som teu nome num desatino Como amuleto sagrado te prendo no meu arfante peito Em olhares incendiados o ritual segue ...o seu destino. Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 24/08/2009
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