Espelho* Superfície polida frêmito na face conhecida. Murmúrio na lâmina de vidro tímido pronunciar, noutro desprendido. Inquietudes num cristal sobressaltos de uma vida. Volto-me - a solidão em estanho protege-me- dá retaguarda aos sonhos. Luz refletida de um viver ansioso translúcido, ainda esperançoso. Esférico poder revelador em negrito o traçado- desalentador? No olhar a clareza, sem clausura linguagem profusa. Venturosos sorrisos impressos ainda buscam algo- inconfesso? Reflexo sentido, intenso, difuso Alma transparente- espectro intruso. Eu no reflexo de mim. Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 26/08/2009
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