Alquimia* Ardente... guardo em mim a sina dessa alquimia moldo em favos de mel tua face... minha alegria. Na dicotomia de versos insanos recrio em mim melodias sem enganos. Aprisionada de ti... sinto-me livre no recôndito de mim comungo as essências dessa palavra sem fim. No rememorar do teu olhar fremente essa alquimia escorre, inunda, comove, preenche. Estática... na inércia desse amoroso instante que vivemos recito em soprano os versos senhores desse tempo. No âmago das linhas prateadas traçadas em estrela ascendente arrebato-te abusada no espaço desse afeto que transcende. Entregue... devoro nuances e fragrâncias da pele a pele escuto enlevada as guitarras quentes que dedilham a sudorese. Mergulho então em quimera incandescente... aventurada e sonhada percebo-te -todas tuas presenças- em mim... nessa alquimia dourada. Karinna
Enviado por Karinna em 30/08/2009
Alterado em 30/08/2009 |