* Fogo* Lembrar-te é atear incêndios na própria pele É mirar-me nas labaredas que das tuas retinas Em combustão apaixonada aquecem tulipas. Resgatas-me das geleiras do descaso, de ocos frios Aqueces-me em carinhos desdobrados São longos e acariciantes teus mornos braços. Apraz-me o vernáculo que tua alma profere Incendeia-me o poder desse olhar desmedido Alumia minha jornada teus incandescentes sorrisos. Incendiadas, nossas vertentes chamas em taças Bebemo-nos em fogo, a cada palavra trocada... Não pressuponhas que tuas ausências por vezes Esfriem meu corpo desejoso desse teu candente verso Sou brasa volátil, incessante, ardorosa do teu universo. Karinna* * ** * * * Karinna
Enviado por Karinna em 01/10/2009
Alterado em 20/07/2011 |