Papoulas*
Sei dos sorrisos que rasgam As entranhas da essência Sei das partidas e das incoerências. Sei das palavras que me deste Letras cantantes num olhar Fui de prata, fui Lua E nem mesmo sei brilhar. Sei das partilhas exacerbadas Das empatias em papéis de seda Enroladas, na alma de ti timbrada. Sei do perfume que ficou Das notas amadeiradas em Sol Da minha pele que te quis Que te olhou no arrebol. Sei que a hora badalou Que o tempo escoou Embora ainda trace tuas feições Ideogramas Em canções vitorianas. Sei que a enxurrada chegou A semente vazou Os ventos trazem papoulas E de flores nada sei. Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 07/10/2009
|