* Paz* Assinto Sofregamente assinto. Em giros Corpo transfigura-se Sorrio... Adivinho-te. Omoplatas sensíveis Percebem-te Encaixe paradisíaco Costas de veludo nesse peito Coxas em desalinhos. Esgazeada Contornada de ti Copos de leite Em tuas mãos Brincas com as cerejas Firmas a intenção. Perdida da minha pele Ela prossegue livre Tigrada em tuas digitais. Reverso- são tuas, Dançatrizes, todas As redondices carnudas. Exército dos teus dedos Na nuca florescida. Borboleta boca pousa, Tessitura secular. Céu claro roça Um beijo. Assinto... A paz no êxtase de um grito. Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 16/10/2009
Alterado em 20/07/2011 |