Cantilena*
Minhas vozes ecoam Nas linhas, nas cordas No céu da boca Travestidas de versos. Lima-se a face Mas os sons permanecem Sussurrados de mim Para mim No silêncio do meu ouvido. Por vezes Entalados na garganta Pedem passagem Da alma para o olhar E se me escuto, obedeço-me. Quando não há vozes Nem sonhos Ainda assim teço um ninho De mim, em mim. E quando a boca cerra O corpo fala... Numa poesia Numa toada. Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 28/10/2009
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