Veludo* Há uma rosa Uma sede que não se abre Um naco de vermelho Em botão. É preciso só uma nesga Um sopro de Sol A meia distância A instruir o verso Talvez Há um roseiral escondido Escarlate- soletra-se o novo Nasce na boca de luz Um fogo equinócio Dias em noites Na garganta em um poente nascente Aveludando um poema -a rosa não se cala- * Karinna
Enviado por Karinna em 18/11/2009
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