E se a tarde quiser espaço
Molhando mansamente
Ardência do Sol no centro
Hora fértil recolhe-se na vértice
Fecundo ventre- estêncil.
Gesto fumegante
Suores das sementes
Brilho solar dos dias
Cânticos se misturam
Onde o coração sinfonia- fogo atiça.
Pele em estio
Passagem secreta
Predestinada em labor sagrado
Nas fissuras da carne ensolarada,
Ágeis as mãos... Sol enamorado.
Desemboca nos corpos
Licor de elogios
Reclinadas as hastes, laranja vestido
Memórias de águas efervescentes
Em giros de flores frágeis- colhemos trigo.
-Sol a pino-