Despedaça-me* Quero teu olhar me repartindo De desejo doido me descobrindo Descasca-me as sedas rubras do meu ávido corpo Que eu me desvendarei, num fervente sopro Repartida em incendiados pedaços Abraso-te inteiro, minha pele de mel no teu tato. Busca-me assim com teus lábios de sorrisos e sol Florada a rosa em aderência, em gozoso quebra cabeça Na junção delirante dos contornos, sem retoques Descubro-te rendido e volátil aos meus toques. Despedaçados , em terna fúria, nos reinventamos Em céus claros, em estrelas do mar, ao luar Esculturas seduzidas, íntimos rituais... volúpias reais Imperativo, o anseio, escorre, convenções infringindo... Despedaça-me enfim, que eu de Amor te despedaço em mim. Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 13/01/2010
Alterado em 08/07/2011 |