Apenas só*
Pudesse adivinhar-te Entre silêncios e palavras Em conjecturas escarlates Pintadas nas pseudo vidraças... Pudesse vislumbrar-te Entre os cinzas que me tomam Sufocando todos os meus sons Dissonantes tentativas... Desgarradas dos meus vãos. É somente meu esse abandono Íntima confissão cabisbaixa Ecoando em rubras clausuras Sufocando-me de tuas ausências, Desafinadas de ternuras... Nesse segundo sou apenas solidão E meus olhos desbotados são telas Boreais, das minhas inúteis quimeras. Sou apenas só... Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 26/01/2010
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