Como real é o amor
Tateei o coração por dentro
Debruçado o olhar
Em quimeras rosas
Foi-se dia cinzento.
Como real é o amor
Dei costas ao carvão dos dias
Dei sons bicudos aos beijos
Como um flamingo na descida
Num pouso de magia cristalina.
Como real é o amor
Inventei-te no meu peito
Renovei o sangue que circulava
Soprei-te murmúrios de fogo e lava...
Karinna*