Sentinela* Essa não presença... me consome Ensurdece-me a palavra não dita O desejoso toque amado Na epiderme de veludo... grita. O estalo do beijo Nesse universo não dado Na rosada boca faz prosa e lira A voz perfumada Tom límpido e brando Ronda-me, escuto-a Em meu coração ouço Ausente... faz-se um canto. A luz translúcida que no cume brilha Em mim tatuou o brilho Em mim mais e mais alumia. Felino azulado olhar... crava Na encantada tez... é doce utopia. Que hei de fazer sem essa presença? No olhar somente uma sentinela Uma certeza... uma sensação que devora É paixão que me espreita... me toca... me olha. Karinna* * Karinna
Enviado por Karinna em 21/04/2010
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