Persistência da Memória*
Não te quero chorar E escuto-te em escuridões A noite cresce movediça E me avisa. O corpo diz-me de ti Em surdina E tudo me foge ao calor. Tateei-me o peito Camuflei-o em tentativas Segredei as mágoas que alteiam Quando sonhos param de nascer. Debrucei-me sobre mim E percebi-me ainda em garatujas Tatuadas no teu olhar cetim. Sinto-te completamente e penso: -cerra teus olhos para que eu não me vá de ti- Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 19/05/2010
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