Um Diamante* Engrinalda-se para a festa Grita entre braços Esquece a espera Diz-se no frêmito dos lábios Sorvida nesse vinho Nos olhares que circundam Na cópula dos versos-chamas Que acariciam esse fogo Um instante infinito, leio-te e me colho Poema, num res(guardo) Verbos suspensos Rito vário Como o vento fluido Sopro a sopro diamantado. Karinna* *Grata Poeta Miguel Jacó pela profunda e perfeita interação* Através de uma poema ocasional Nos dizemos com verdades sem pudor Muitas coisas que parecem anormais Representam sentimentos com ardor Se acaso uma ofensa for talhada Não indica no contexto o desamor Nossos erros se apresentam no jogral E estão contidos nos lamentos e na dores Afobados relatamos os resquícios Das vontades incrustadas no rancor Perdoá-los representa boa vontade Entende-los aprimoram o amor Nestes moldes se afirmam os romances Construindo os alicerces duradouros. Miguel Jacó Karinna
Enviado por Karinna em 21/05/2010
Alterado em 22/05/2010 |