Seda Azul* No brilho opalino da alva Cerro-me no peito de mais uma noite Debruço-me no terraço do mundo Corta-me um rastro estelar de memória À beira de um céu de nuvens de chumbo. Percorro os corredores noturnos Da saudade que me move Encontro estrelas tecidas em silêncio Uma lua viajante assoma ao olhar No azul ametista sem medo. Então sinto a cor dos afetos Traço-te assim como um fio de prata Cordão e medalha Aninhado no macio do colo Uma jóia é esse amor sem mácula. Liberto cometas no nosso espaço Nino-te no meu peito Noturna lembrança é a poesia Como verso menino Em forma de palavra carícia... Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 28/05/2010
Alterado em 08/07/2011 |