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-como Astro-Rei que vai para voltar- Sob luas de veludo em céu de tule e breu Estrelas fustigam sonhos e ideais No seio da noite rompe amálgama de cores O silêncio, era um linho branco, a carícia Um estendal no olhar, cadentes amores ... Sob prisma lúcido a aurora se aconchega Afugenta a escuridão prateada E o ouro do Sol tinge um segredo A música rebrilha em tons róseos Mais um dia nasce no peito... Cósmico o corpo na harmonia azul do mundo Noite ou dia, crença ou sofisma Na placidez morna a esperança se instala Há um sonho a cochilar na bruma A usura do tempo recita uma fala. Karinna* ** * Karinna
Enviado por Karinna em 15/06/2010
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