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* Olhos de Poeta* Que o poeta vê Ao fustigar o fogo que inflama Num mar cerebral, naus sem âncoras De velas desbragadas Em poesias loucas... Vê o verso estrela Percebe a flor da rima A palavra farol O verbo Lua A voz do Sol Uma urgência imperiosa Na claridade mental da bruma... Traz um soneto errante Um sorriso cometa indefinível Um gesto escrito deslumbrante Onde fervilha puro O Amor Letra Maiúscula Que deixa de ser vogal E na alma torna-se consoante. Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 23/06/2010
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