Boreal*
Pudesse adivinhar-me Entre silêncios e palavras Em conjecturas escarlates Pintadas nas pseudo vidraças... Pudesse vislumbrar-me Entre os cinzas que me tomam Sufocando todos os meus sons Dissonantes tentativas... Desgarradas dos meus vãos. É somente meu esse abandono Íntima confissão cabisbaixa Ecoando em rubras clausuras Sufocando-me de ausências, Desafinadas de ternuras... Nesse segundo sou apenas solidão Necessária e macia esfera E meus olhos desbotados são telas Boreais, das minhas inúteis quimeras. Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 19/07/2010
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