*
* Florilégio* Deixa que as flores Espalhem-se na fímbria De todas nossas tardes Florindo no olhar O desalinho cetim Da haste que reclina-se Na cambraia dos nossos dias Ouvirás seus sopros Dos jasmins a respiração Das rosas as fendas de veludo Das orquídeas As corolas de ouro Anoitecidos enfim Em polens as texturas Fluidos e sonatas Na majestade louca Florada da feitura Lua Deitaremos toda paixão -com um poema à flor da boca- Karinna* ** * Karinna
Enviado por Karinna em 28/07/2010
|