Onipotência*
Tenho uma palavra Um ato a despontar Como pedras irônicas Lembrando-me o que não há. Tenho um poema de flores insaciadas De homens na labuta De mulheres acesas Estirpe de glórias nas lutas. Tenho um verso inquieto Emprestando-me tempo Aluviões da chuva Indômitas dúvidas. Tenho uma poesia de incertezas E sou apenas mais uma voz Que dá via ao lamento Uma prece Um juramento... Eu tenho um poema No carrossel da vida E os sinais do céu Atestam que meu Sol declina -e ainda nem é verão...- Talvez o verso Faça-se na eternidade das pedras Ou apenas no simples ato De viver o agora de fato. Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 15/08/2010
Alterado em 15/08/2010 |