Suspiro* Os passos ainda são sonhos A vontade ainda paira sem rima O verso é silêncio Puro, táctil e imenso. Suspiros desenham flores Um verão que se aproxima O poema é manso e frouxo Perfumado, tolo e longo. Conspiro-me frágil A página ainda é nua Virgem de amor Tinta queria ser rubra É alva, não tão inocente Inda sereno-me. Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 01/10/2010
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