Vida e Morte* Amo-te e as palavras doem Recito-te entre fractais De uma medíocre alegria Pois ainda me restas Nos aromas das frutas No amor que ainda chora Na poesia absurda. Odeio-te e as palavras gritam Meus sons são espadas Ferindo-me peito e olhar As lágrimas um recital E sei que já não me lês Meu dom suicida De a cada verso que ignoras, Morrer. Karinna* *Grata Poeta por tão inspirada interação: Tens em mim o aconchego A melodia dos meus versos Me apresento um réu confesso Das paixões que me apetecem Sem você nada eu seria Meu mundo seria escuro Te desejo pra o futuro. Mas não te dou garantias Nesta vida sem sossego As minguadas alegrias Redundam sempre em degredos Somos frágeis em demasia Não fosse a filosofia Sucumbiríamos de medo. Miguel Jacó Karinna
Enviado por Karinna em 22/10/2010
Alterado em 23/10/2010 |