Dor*
Pelo bordar das sôfregas mãos Tecidas são as estrelas desse céu Infinito do meu pensar de tristes alegorias De um Amor parido nas ânsias da escarlate utopia. Postei a felicidade no umbral da esperança... Para que? O luar das noites derramando vai O prateado dos encantos, doridos versos Tantas são as estrelas mudas nesse universo. Liberdade de amar, lembrança que perdura Singrando no mar bravio dos sentimentos Arrecifes corais, testemunham azulados tormentos... Um Atlântico oceano sem porto Meu porto, eu porto, sem porto Na desilusão sentida, no minguar das escolhas... Não importa À deriva, minha alma navega... sozinha, sem volta. Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 02/11/2010
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