*Nublado*
O Sol não colore Em vão, tenta furar o dia nublado Saudade é o único rumor nas conchas Irredutível, o mar é íntimo das perdas, em ondas... Esfriando desejos e memórias Unidades expostas, momentos ressecados O verbo profano anuvia-se Exercendo poder no silêncio conjugado... Um ar marejado assim corrompido Aflora em mim círculos viciosos Em céleres perdas desbravadas Num idioma varrido de palavras... Talvez eu colha da busca um tempo Em que a palavra na relva se recolhe Exubere, em intensa fertilidade E o poema deixe o silêncio e revele-se claridade... Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 03/11/2010
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