Quando perscruto Tua atmosfera Sinto-me no redemoinho Dos murmúrios Sei-me sideral no pensamento No aguardo de uma Supernova Feroz, luzente e airosa. Quando há teus nevoeiros Nos meus sonhos Traço uma órbita de teus olhares Na candeia ardente No ar rarefeito Do desejo presente. Quando não há tua terra Em proximidade Recolho-me nas pálpebras Cerro o azul Faço um ninho nos cílios E adormeço lembrança morna Abrigo. Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 06/03/2011
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