Como se o tempo se eternizasse Na beirada do presente e tu viesses Tal veludo e quente como ardente foz... Como se um poema viesse aos olhos Debruado das tuas sedas e cetins Exaurindo todo pranto algoz... Como se um lago de luz renovasse Todas as tuas estrelas e eu as guardasse Assim, no recôndito do meu riso aceso... Como se a solidão se calasse E o teu Sol viesse como chama Luz do teu corpo que ama sem medo... Porque és de fato entronizado Na memória de meu coração. Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 09/03/2011
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