SOS* Perdido o leito esquecido rumo Um cativeiro delimita o sonho E um poema escreve-se No olhar que move o punho Meço o teor das águas A relatividade do mundo A vida feito prelúdio Onde o riso é absurdo. A onda é cega Um convite grita Encho a garrafa de poesia Noite e tarde Uma manhã que ardeu aflita Memória um mar de palavras Apaga-me na boca a certeza Paradigmas vicejam no fundo a nada Um solitário sintagma Não sei se acordo ou se sucumbo Nas corredeiras que me busco. A onda é cega Um SOS grita Lanço ao mar poesia. Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 16/03/2011
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