Amanheceu nosso poema No regaço da noite No ninho dos meus olhos Ainda trago teu aroma Azulando o braseiro De um céu em eterna chama. A nostalgia da distância A vontade do orvalho Da dor em temperança Um verso ainda persiste Horizonte claro Luta e ânsia. Sem pátria Desertam palavras de amor Corpos nutrem-se Das almas em memória Uma poesia ficou Nos restolhos De uma azul história. Porque os versos nascem Mesmo na escuridão de ser Rasgando peitos e eras Atravessando orlas de espera Encapuzados de uma saudade Que lavra em lágrimas minha terra. Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 29/03/2011
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