*Nublado* O Sol não colore Em vão, tenta furar o dia nublado Saudade é o único rumor nas conchas Irredutível, o mar é íntimo das perdas, em ondas... Esfriando desejos e memórias Unidades expostas, momentos ressecados O verbo profano anuvia-se Exercendo poder no silêncio conjugado... Um ar marejado assim corrompido Aflora em mim círculos viciosos Em céleres perdas desbravadas Num idioma varrido de palavras... Talvez eu colha da busca um tempo Em que a palavra na relva se recolha Exubere, em intensa fertilidade E o poema deixe o silêncio e revele-se claridade... Karinna*
MUDANÇA CONTÍNUA O nublado clareia, de repente, Na mudança contínua, mais contente Vamos, pois, na esperança de um batente GOMES DA SILVEIRA Karinna
Enviado por Karinna em 24/04/2011
Alterado em 26/04/2011 |