Único* A voz do corpo cresce Se dispo-me Lua Langorosa na noite Meigamente pura A vontade brada herege Traço letras em teu leito Sou fenda oculta do céu No fremir das tuas veias Do que foste e ainda és Prostro-me ao pulsar do teu tempo No fascínio que nos verga Na adaga que nos corta E o lume que nos guia Dilui-se na pele sonhada A estrela pára, o olhar treme Nosso nome único geme No ventre carinhoso da madrugada. Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 29/04/2011
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