Ancoradouro*
Tomas-me entre dedos Flor dispersa céu e vento Anjo das águas Um rito na margem Em cílios tempestade
Deixo o sopro dos teus ais Tomar-me peito ardendo
Um perfume desaba Desespero tido Flor do desejo Fértil na espera Mil outonos gritam De lagos e sonhos Olhos mareados
Derramo-me em águas das horas Tepidez do corpo, em ti ancora
Karinna* |