HORIZONTE* Vaporosos lampejos da mente Ardem nesse céu de sentimento Almejam paz estrelada, Tocar em santidade o firmamento. No amanhecer cinzento Esculpem-se doridos desencontros O choro de prata que vaza dos olhos silencia Criatura alada O coração rompe numa ânsia tardia. Percebo nas mãos as sementes áridas Vislumbro entre os dedos a ceifa do que não tenho Do horizonte quero as cores Os reflexos desse portento. Revivo em radiosas conexões da alma e mente Todos os azulados sonhos Que um dia desisti em sofrimento Alaranjados tons céus Em esplendor rodeiam-me em fragmentos. Em vitrais abraços o horizonte me enlaça Sinto-me em carícias celestes Túrgido arco iris afago E nas brumas verdes azuladas ecoa um olhar... Divino laço. Meu salvador horizonte... Sinto-te longo e doce abraço. KARINNA* Karinna
Enviado por Karinna em 17/05/2011
|