Dislexia* atrevo-me pois já me sinto nada o horizonte devorou-me as idéias e o poente salgou-me a alma numa travessia de lágrimas... deixo-me levitar na luz esbatida da porta semi aberta da exuberância da semi vida... não há sentido nas palavras as brumas rodopiam meu corpo sou só uma noite fria... trago no verso um resquício de coragem a morte ronda capiciosa o meu olhar afasto-a com as mãos abertas vazias da tua alegria suadas, do nosso querer, ainda... Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 09/06/2011
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