Guardiã* quero-te como nua palavra numa poesia bendita quero-te como mão morena em carícias ardentes sem calma na redondice da minha pele alva... quero-te em mim todo, inteiro e absoluto gozoso, terno e súdito quero teu corpo que me ama fundindo-se com meus licores numa dança frenética lasciva, entre dores e amores... rasga-me com teu querer-me reparte-me em pedaços de êxtase traça meu destino na tua língua que me devora e serei tua hoje no anoitecer em cada aurora... Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 15/06/2011
Alterado em 08/07/2011 |