Laudo*
pesa-me o sonho uma suavidade avolumada pelas correntes das neblinas daquelas palavras benditas não ditas...
pesa-me viver num laudo gélido de vocabulário meticuloso hirto, frio e simétrico
-por que não escrevem d'alma?-
sem nódulos sem incertos episódios apenas linhas melódicas de um peito que ainda apesar sonha e chora...
Karinna*