Paragem* um dia... saudades de uma era em que as marés essas dos teus versos eram mantos de espumas em [dias] os sonhos eram liláses com olores de madressilvas... um dia... os silêncios eram sempre perfumes o meu olhar era um discurso o teu nome uma almofada macia para ser sonhado sílaba a sílaba e o [dia] era uma maratona de sonhos reais de lúcidas utopias em nevoeiros atemporais... -um dia- um dia serei-te voz que circunda teu peito mareado tua mão áspera da areia nas procelas revolvendo dunas das letras que se aproximarão como apaixonadas- estrela e lua... um dia... Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 18/10/2011
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