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Eternidade*
e seria-te asas nas esquinas do céu
quando a dor fosse tamanha
que só a bruma celeste daria alívio
e todo santo sacrifício
fosse a nossa una dádiva
nos vôos que remimos...
e te seria pilastras, teus pés
no caminho da vitória certa
essa que nos é presente
por sermos Filhos de um Rei
ungidos pela liberdade
doce e salvadora liberdade...
e seria-te eternidade
no enlace dos nossos dedos
como são os versos
que sempre, por ti, trago no peito
melodioso suspiro
soprado todas noites
em lunares beijos...
e te amaria sim
como se fosses tu, somente tu
único, especial, fascinante
homem que traz no olhar um mar
no velino d'alma a poesia
nas mãos as boas novas
e no coração, tudo que na eminência da morte
espero da vida.
-sim, eu te amaria, para todo sempre-
Karinna*
Karinna
Enviado por Karinna em 01/02/2012
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