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Céu*
cintilam-me os olhos postos
na grandeza de um céu sem nome
num mar cerebral de sinapses
onde as asas de anjos são de ouro
na epifania encantada da liberdade
-um sonhar sinfônico-
e os beijos são aguados
os vôos céleres de aromas
vislumbro romãs e sachês de lavandas
no entendimento tardio
da plenitude do ser vivo...
viajo nas ternuras da dor
e a compreensão é só um acorde
despretensiosos canto e louvor
sou livre- num ninho entre parênteses-
aninhada no azul, na corola de uma flor.
Karinna*
Karinna
Enviado por Karinna em 10/02/2012
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