Cerejeiras* é de cereja esse sentir frouxo que envolve a pele que traz todas as memórias pintando pigmentos doces no olho e o olhar se volta profundo azul que não esqueço da cereja que teimosa amadurece o rubro do lábio o sonho daqueles beijos... e os beijos são de cereja sem licença, sem deveres sem tristezas, sem ondas -mar calmo e espesso- e se há ondas, trazem o sentir afoito das frutas vermelhas cerejas, por vezes morangos dos areais da mente que traçam um caminho n'alma essa que canta o ontem que bebe o licor do presente... Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 25/03/2012
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