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quando minh'alma tocar o poema que não te fiz e toda a glória da liberdade do verso que ousei quero meus olhos postos na vastidão do teu horizonte nas papoulas semeadas nos teus campos naquele nosso a(mar) que se esbate atrás dos montes... quero teu sossego sincero teu afeto desenhado nas margaridas que me envias e todas as sílabas que beijas quero-as todas depositadas em santidade nos nossos lábios cerejas... sim, a morte pronuncia-se branca pois está ao lado como poesia nunca proferida mas ao alcance d'alma d'alma sentida. hoje escrevo-te da morte que ronda-me atenta familiar e suave pura e serena como um travesseiro alvo entre nuvens de alfazemas... e serei então um verso de flores nos areais da vida sonhada sem passados, nem prantos apenas abraços de poemas num céu de afetos e dulcíssimo acalanto. Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 03/04/2012
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