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 há palavras tantas no silêncio de nós que ensurdece a rosa freme a lua esconde o sol... há palavras tantas nos beijos perdidos nas tardes amenas nas noites esfomeadas nas pedras que desenham veredas... há palavras tantas e nunca há de chega como é a abstinência do teu olhar versado nos meus versos de outono no meu poema esquálido... há palavras tantas que engolem-me alma e corpo artérias e veias músculos e ossos entre sensores da pele as palavras de ti- em mim esbatem-se num amor louco... -há palavras tantas e emudeço sob teu fascínio santo- Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 13/04/2012
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