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Crisálidas*
E o mármore gelado da distância entre braços, entre beijos perdidos apenas sonhados nas minhas pupilas fere-me face e sentimento a alma procura ainda tuas estrelas e os trigais grassam nas ternuras dos lábios fechados para mim, no silêncio de ti e as crisálidas fecham-se nas noites perdidas, sem tua pele na minha é dia eterno na poesia pois aquém as dores do silêncio minhas mãos abertas carregam- ainda- vida Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 04/06/2012
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