Procelas*
ardem nos meus lábios os clarões dos raios as palavras amorosas morrem na saliva da minha boca da tempestade emudecida a noite se veste de dia a memória teima e grita quer ser da Lua não quer do Sol a guarida minhas mortes tecem procelas no molhado da minha face sou verso natimorto e a tempestade é só um detalhe nesse amor deposto... Karinna* Karinna
Enviado por Karinna em 08/07/2012
Alterado em 08/07/2012 |